sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O Afogado....

As tempestades que enfrentei em minha vida, sempre foram cruéis...mas essa...arrasou com meu navio e com meu peito

Pois ao achar oque buscava vi ela sorrindo e bebendo com outro, E navegando sem rumo meu velho Navio afundou, e agora para o fundo do oceano eu vou.

Mas uma coisa eu sei, minha paixão não me matou
Muito menos me condenou.
Mas o meu amor me abandonou

E agora me afogo na escuridão e na solidão
De um mundo em que a minha unica sorte
Vai ser ver sorrindo a me esperar a senhora Morte.


Tempestade...

Estou agora em mar aberto atrás de meu passado
E do meu lado as rosas que plantei em minha casa para que eu pudesse lembrar de minha promessa a ela.

Passarei por tempestades e tufões, para que uma ultima vez nessa minha Ilusão
Eu possa sentir oque é amar no fundo de meu coração.

E que tudo não seja em vão. e que os deuses abençoem um velho marinheiro apaixonado. 
Em busca de sua velha Paixão.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O Marinheiro e O lírio...

Eu sou um velho marinheiro que já teve suas cotas de aventuras
Meu antigo navio o Lirio Vermelho, velejava pelos mares veloz
Eu e minha Imediata Lilyan eramos inseparáveis...até que os ventos do destino sopraram contra aquilo que parecia ser um amor indestrutível

Hoje ela vive em uma terra distante de mim e segue sua vida, sem mesmo saber se vivo eu estou e se bem eu fiquei.
Enquanto eu sonhava e ainda sonho em vela bem e feliz.

Mesmo agora que tenho minha família, nunca me esqueci das rosas que prometi pra ela nem de nosso navio de velas ruivas.





terça-feira, 23 de setembro de 2014

Por do Sol...

Aqui estou sentado nos montes verdes de minha vida
Vendo o por do sol brilhar nas águas límpidas de meu passado
Vendo o navio de velas ruivas que saiu de minha vida.

E agora ronda minha vida, como uma sereia cantando para que no mar eu me jogue...e no passado eu me afogue.

De todas as batalhas que travei, as que eu sempre perdi foram contra meu passado...pois esse sentimento permanece adormecido.
Não morto.


domingo, 21 de setembro de 2014

Rosas...

Eu me lembro de uma promessa
Uma da qual nunca vou me esquecer
Para uma pessoa que hoje...não me recordo mais do rosto...
Mas lembro das palavras ditas...

Uma rosa por todas a vida eu ei de te dar, para que mesmo que o amor há  de acabar
Ainda haja esperança dele renascer no dia triste...e aquela flor a você lembrar o por que estamos aqui.

Hoje o mundo seguiu...e as rosas que colhi ainda estão aqui.



Dama de Preto....

Ouço o vento la fora junto da chuva fria de inverno
Vejo as ultimas brasas da lareira se apagando
Assim como olho no velho espelho empoeirado na parede
O tempo consumindo minha vitalidade.

Os livros que outrora me transportavam a milhas distantes daqui
Hoje juntam poeira na estante...junto as fotos de minha vida

E em todas as aventuras que eu estive, nas danças mortais, nas guerras e nos perigos em que beijei a morte e sorri ileso...vejo as chamas apagarem.

E quando a ultima chama da lareira se apagar....meus olhos eu fecharei....e em uma dança lenta eu serei levado pela dama de preto...que caminha nas sombras de minha vida

E para ela eu direi uma ultima vez:
"Dancemos novamente minha velha amiga"

sábado, 20 de setembro de 2014

Crença...

Há muito tempo atrás...um velho me perguntou
"Meu jovem em que você acredita?"

Pensativo..eu refleti em minha vida toda, pensei nos bons momentos
Maus momentos
E nos momentos onde eu vi sangue...

E respondi:
"Eu acredito, nos meus antepassados, nos velhos deuses que me guiam, mas eu acredito nas lagrimas que derramei, no sangue que dei, e nas dores que senti....Pois foram elas que me fizeram chegar até aqui"

Ele olhou com um sorriso e falou
"Então meu jovem...mesmo que sua alma se parta e seu corpo apodreça...teu legado, teu nome e tua honra hão de perseverar...."

Um momento de silencio se seguiu e eu fecho meus olhos e ele falou 
"Honre sua família e orgulhe-se de quem você é...e os Deuses farão tua vida fluir"

Quando abro meus olhos vejo que ele não está mais ali...mas ainda posso ouvir o barulho dos corvos voando...

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Adeus Meu Antigo Amor...

Adeus meu antigo amor 
Pois a terra com que tanto sonho
A vista esta ha me esperar
E do mundo eu quero só os melhores frutos
Assim como do bar só a mais gelada cerveja
Vai me saciar.

E dos meus versos que só dizem de amar
O mundo só quer ver
Esta terra que me da tanto prazer 

E que meu orgulho não me cegue 
E que nos vejamos lá
Pois eu digo
Adeus e boa sorte, pois quem não deseja acompanhar o amor só segue o azar.

E do universo que me cerca eu só faço a te esperar, nas belas cachoeiras  perto dos campos verdes e do sol alaranjado que vejo de minha varanda
Cantando versos da minha doce Irlanda.